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Mapa de localização.

O Egito é um país do norte da África que inclui também a península do Sinai, na Ásia, o que o torna um Estado transcontinental. Com uma área de cerca de 1 001 450 km², o Egito limita-se a oeste com a Líbia, ao sul com o Sudão e a leste com a Faixa de Gaza e Israel. O litoral norte é banhado pelo mar Mediterrâneo e o litoral oriental pelo mar Vermelho. A península do Sinai é banhada pelos golfos de Suez e de Acaba. A sua capital é a cidade do Cairo.

O Egito é um dos países mais populosos de África. A grande maioria da população, estimada em 80 milhões de habitantes (2007), vive nas margens do rio Nilo, a única área cultivável do país, com cerca de 40 000 kmª. As regiões mais amplas do deserto do Saara são pouco habitadas. Cerca de metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas outras grandes cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica.

O país é conhecido pela sua antiga civilização e por alguns dos monumentos mais famosos do mundo, como as pirâmides de Gizé e a Grande Esfinge. Ao sul, a cidade de Luxor abriga diversos sítios antigos, como o templo de Karnak e o vale dos Reis. O Egito é reconhecido como um país política e culturalmente importante do Médio Oriente e do Norte de África.

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Necrópole de Gizé (ou Guiza), um dos monumentos mais emblemáticos do Antigo Egito.
Necrópole de Gizé (ou Guiza), um dos monumentos mais emblemáticos do Antigo Egito.

O Antigo Egito foi uma civilização da Antiguidade oriental do Norte de África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio Nilo, no que é hoje o país moderno do Egito. Era parte de um complexo de civilizações, as "Civilizações do Vale do Nilo", do qual também faziam parte as regiões ao sul do Egito, atualmente no Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália. Tinha como fronteiras o Mar Mediterrâneo, a norte, o Deserto da Líbia, a oeste, o Deserto Oriental Africano a leste, e a primeira catarata do Nilo a sul. O Antigo Egito foi umas das primeiras grandes civilizações da Antiguidade e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contactos com o estrangeiro tenham sido também uma realidade.

A civilização egípcia se aglutinou em torno de 3 150 a.C. com a unificação política do Alto e Baixo Egito, sob o primeiro faraó (Narmer), e se desenvolveu ao longo dos três milênios seguintes. Sua história desenvolveu-se ao longo de três grandes reinos marcados pela estabilidade política, prosperidade económica e florescimento artístico, separados por períodos de relativa instabilidade conhecidos como Períodos Intermediários. O Antigo Egito atingiu o seu auge durante o Império Novo (c.1 550–1 070 a.C.), uma era cosmopolita durante a qual, graças às campanhas militares do faraó Tutemés III, o Egito dominou, uma área que se estendia desde a Núbia, entre a quarta e quinta cataratas do rio Nilo, até ao rio Eufrates, tendo após esta fase entrado em um período de lento declínio. O Egito foi conquistado por uma sucessão de potências estrangeiras neste período final. O governo dos faraós terminou oficialmente em 31 a.C., quando o Egito caiu sob o domínio do Império Romano e se tornou uma província romana, após a derrota da rainha Cleópatra VII na Batalha de Ácio. (leia mais...)

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As colossais estátuas de Ramessés II na entrada do templo de Abul-Simbel
As colossais estátuas de Ramessés II na entrada do templo de Abul-Simbel

A História do Egito corresponde a uma das mais longas histórias de um território do mundo.

Ao final do período paleolítico, o clima árido do Norte da África tornou-se cada vez mais quente e seco, forçando as populações da área a se concentrarem ao longo do Vale do Nilo, e desde caçadores e coletores nômades até os homens modernos começaram a viver na região até o final do Pleistoceno Médio, cerca de 120 mil anos atrás, o Nilo tem sido a salvação do Egito. A planície fértil do Nilo, deu aos homens a oportunidade de desenvolver uma economia agrícola sedentária e uma sociedade mais sofisticada e centralizada que se tornou um marco na história da civilização humana.

No século III a.C., o sacerdote Manetão agrupou uma linha do tempo dos faraós de Menés aos do seu tempo em 30 dinastias, um sistema ainda em uso hoje. Ele escolheu para começar a sua história oficial o rei chamado Meni (em grego, Menés) que se acredita que foi o unificador dos reinos do Alto e Baixo Egito (c. de 3100 a.C.). A transição para um estado unificado realmente aconteceu de forma mais gradual do que os escritores egípcios nos querem fazer crer, e não há registro contemporâneo de Menés. Alguns estudiosos acreditam agora que, no entanto, que o mítico faraó Menés pode realmente ter sido o faraó Narmer, que é retratado vestindo trajes reais sobre a cerimonial Paleta de Narmer em um ato simbólico de unificação, ou então o faraó Atótis.

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Mausoléu do Aga Khan III, Assuão (Egito).
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 ver · editar Você sabia
  • ... que no Egito, era delito de morte assassinar um gato?
  • ... que as pedras utilizadas na construção das Pirâmides do Egito seriam suficientes para construir um enorme muro ao redor da França?
  • ... que no Egito, só as mulheres podiam fazer cerveja, enquanto o vinho, era ocupação só dos homens?
  • ... que os antigos egípcios acreditavam que as mulheres feias eram menos férteis que as bonitas?


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Gamal Abdel Nasser
Gamal Abdel Nasser

Gamal Abdel Nasser (15 de janeiro de 1918 - 28 de setembro de 1970) foi o segundo presidente do Egito de 1956 até sua morte. Ao lado de Muhammad Naguib, o primeiro presidente, liderou a Revolução Egípcia de 1952, que derrubou a monarquia do Egito e do Sudão, e anunciou um novo período de modernização e reforma socialista no Egito, juntamente com um profundo avanço do nacionalismo pan-árabe, incluindo uma união de curta duração com a Síria. Em 28 de setembro de 1970, no final da cúpula e horas depois de acompanhar o Emir Sabah III do Kuwait, o último líder árabe a partir, Nasser sofreu um ataque cardíaco. Ele foi imediatamente transportado para sua casa e foi declarado morto logo depois.

Nasser é visto como uma das figuras políticas mais importantes na história árabe moderna e na política do mundo em desenvolvimento no século XX. Sob sua liderança, o Egito nacionalizou o Canal de Suez e passou a desempenhar um papel central nos esforços antiimperialistas no mundo árabe e na África. Ele também foi fundamental no estabelecimento do Movimento Não-Alinhado. Ficou conhecido por suas políticas nacionalistas e pela versão do pan-arabismo, o Nasserismo, que conquistou um grande número de seguidores no mundo árabe durante os anos 1950 e 1960.


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